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Mostrando postagens de março, 2020

ODE Á CRIAÇÃO

                                 Busca-se a formação do Homem Às vezes do mais simples Para o mais complexo. Às vezes do mais complexo Para o mais simples. Fecho os olhos e procuro O meu aprendizado no tangenciamento Do meu corpo-espírito-alma Com o Universo-Deus. Comparo meu corpo A um microcosmo e finito Em relação ao macrocosmo Que é infinito. Para os seres infinitamente pequenos Células (cúbicas, fibrosas, achatadas)... São o limite entre o visível E o invisível (e me perco)... Aumento a dimensão do meu entender, Levanto a cabeça e noto que o infinitamente grande Também é invisível (e me perco)... Porque os meus olhos Não conseguem abarcar Num só olhar A dimensão total Das coisas que não compreendo. E como uma criança Que age por comparação Introjeto-me Em meu corpo-espírito-alma E vejo o Sol-Coração No seu movimento constante (Sístole-Díastole) Impulsionando líquido Universo afora, Num movimento constante,

A relação entre o meio ambiente e a pandemia coronavírus

Ricardo Carvalho Desembargador do TJ-SP O mundo parou. Os humanos estão recolhidos e amedrontados. A economia preocupa e há quem diga que o ‘day after’ será mais difícil que o dia de hoje. Digladiam-se, ao invés de convergir, os que defendem a proteção da vida (isolamento social, redução de atividades) e os que defendem a proteção da economia (continuidade das atividades econômicas, proteção do emprego e da renda, proteção do trabalhador informal). Os cientistas buscam a origem da epidemia, vacinas que evitem e remédios que curem a doença: uma febre, mal estar, tosse seca que pode evoluir para uma séria pneumonia, bloqueio dos pulmões e morte por insuficiência respiratória. A doença é transmitida por contato pessoal, de pessoa a pessoa; e a rapidez com que se espalhou pelo planeta, país a país, e com que contaminou em poucos dias boa parte da população, surpreende. Qual a relação da Covid-19 com o meio ambiente? Não tenho em mãos estudos científicos, trabalhos acadêmicos ou o

Pandemia - Drª Giselle Fachetti

Estive pensando, como estamos enfrentando essa crise causada por uma pandemia? Estamos inseguros e assustados?  O que está acontecendo? Nunca vivemos algo parecido! Na realidade a história da humanidade mostra que já vivemos sim,  situações iguais e, até muito piores. Não como indivíduos, não na presente encarnação. Vivemos tais circunstâncias como seres espirituais eternos que já encarnaram diversas vezes na terra, por isso, devemos olhar para nosso passado esquecido e devemos procurar aprender com ele. Não me refiro a complexos exercícios de regressão, refiro-me a explorarmos os relatos históricos, a visitarmos os arquivos sobre a história da humanidade. Voltemos aos tempos em que ainda éramos semisselvagens. A nossa segurança e sobrevivência dependeu da vida em bandos e mais tarde em aldeias. Depois, já civilizados, mas ainda na antiguidade, construímos grandes cidades, cujas grossas muralhas nos defendiam dos povos inimigos. As pragas e epidemias são tão ant

VERBOS, OLHOS E OUVIDOS

Conversar em tempos maus é bom. Dizer das coisas engasgadas, Dos sentimentos mórbidos. Ter lucidez ao falar Calma ao ouvir Reações sábias Não quero colocar tudo a perder - Lembra? Entender que o verbo é dito Mas o entendimento é nosso. Mas não podemos colocar palavras Na boca de quem fala. Um objeto quadrado Não caberá Num espaço circular. Qual a lógica? A do verbo mal dito. E é como colocar Palavras na boca alheia Todo verbo, Por melhor que seja, Em ouvidos Ou olhos doentes, Soará como aberração Ou blasfêmia, Se os ouvidos E os olhos Estiverem doentes Imagina a parte imaterial... Deixemos os sentimentos em equilíbrio – AGORA! Perillo José Nova Xavantina-MT                                                                                                                                                  22/03/2020

ESTRELAS NO CÉU - VOCÊ NA TERRA

ESTRELAS NO CÉU                     VOCÊ NA TERRA Ora, direis: ouvir estrelas! Eu porém, lhe digo: Não só ouvimos, Como vimos! Elas cruzavam os céus Desta Terra E talvez levassem Notícias dos que ficaram. Mas acreditamos que levavam mais. Olhamos todas Seguindo o mesmo sentido A mesma direção. E no meu coração houveram perguntas. Entre elas: o que quererão? Passaram muitas. Naves? Estrelas? Aviões terrenos? Eram tantos... Por um momento Meu coração encheu-se de paz. Aquietei-me, silenciosamente. Mudo permaneci perante As coisas que eu não entendo As naves Estrelas Aviões Navios negreiros dos céus Passaram sobre nossas cabeças Até cessarem a movimentação Olhei teus no escuro Pois já era noite E apenas murmurei - Lindo, não é? Pois temia estragar o momento poético. Nossos olhos já viram coisas maravilhosas Que ficam guardadas em nós. Naves estelares, Guardem esse amor Para que ele não se