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Mostrando postagens de setembro, 2021

Análise de "a máquina de fazer espanhóis", de valter hugo mãe, por Yanna Duarte

  O que senti quando li “A máquina de fazer espanhóis”, do escritor  português Valter Hugo Mãe yanna duarte É impossível ler sem pensar em nossa própria velhice e o que nos aguarda com ela. O romance de Valter Hugo Mãe se tornou um grande presente que adquiri. Mais atual e  a utêntico impossível, conta a história de um barbeiro que aos 84 anos, com a morte de sua amada esposa — uma das poucas pessoas a quem nutria um amor genuíno e devoção — vai morar em um lar para idosos. O “Feliz Idade”, que conta com 73 moradores com vistas diferentes. Os que moravam na ala esquerda — sobreviviam com a ajuda de aparelhos e já não respondiam a si mesmos — , passavam seus dias com a lembrança presente da morte personificada na visão de um cemitério, à qual tinham acesso de suas janelas. Os da ala direita — não tão maus quanto os primeiros, pois ainda possuíam algumas vontades, mas não menos perseguidos pela morte — tinham acesso à visão de um jardim. Por falar na forte presença da morte, tão certa co

A Insustentável Leveza do Ser – Milan Kundera

  Isa Ueda Essa foi minha primeira leitura do escritor tcheco, e foi arrebatadora! Pergunto-me: o que me impediu de ler esse livro antes? Afinal, já havia namorado a capa e o título várias vezes nas livrarias. Como que eu nunca havia sequer lido a sinopse? Por quê? A resposta, creio, é bem simples. Imaginava que seria algo complexo demais, e que estava acima das minhas capacidades. Como a gente se subestima, não é mesmo? Que bom que ganhei ele de presente, pois se dependesse só de mim, acredito que levaria ainda muito mais tempo para eu o ler. LIVRO VENDIDO Sinopse: “Lançado em 1982, este romance foi logo traduzido  para mais de trinta línguas e editado em inúmeros países. Hoje, tantos anos depois de sua publicação, ele ocupa um lugar próprio na história das literaturas universais: é um livro em que o desenvolvimento dos enredos erótico-amorosos conjuga-se com extrema felicidade à descrição de um tempo histórico politicamente opressivo e à reflexão sobre a existência humana como um eni