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E ELA, A VIDA?

...e a vida passa de leve. Às vezes um boa tarde Às vezes um como vai? ...e vai sempre a diante. Ora com disposição férrea Ora no bom descanso No bamboleado da rede ... para lá ... e para cá. Perillo José Sabino Nunes. Nova Xavantina-MT., 11/11/2017.

DEUS DE PACIÊNCIA E AMOR

Dá-nos a vida que merecemos, dizemos nós. Dá-nos forças para o nosso fardo, pensamos nós. Coloca em nossas mentes a Tua mente. São estes os pensamentos emitidos. Erguido o corpo para a lida diária, A vida que merecemos e pedida é esquecida E lutamos pela vida que queremos, diferente da primeira. Erguido o corpo para o trabalho, Jogamos longe o fardo que é nosso E nos apropriamos de outro mais leve, Possível de conduzir por ombros estreitos. Erguido o corpo, limpas as mãos de todas as manchas, Nossas mentes se afastam da mente solicitada... Já não a queremos, pois o mundo é prático demais. Melhor ser prático também e esquecer os acordos feitos. Orações... orações... orações... Mas temos pressa E o tempo de Deus é lento. Então caminhamos no nosso ritmo E amanhã, joelhos ao chão, Mãos postas, Olhar contrito, Voz “embargada” Novos pedidos.                                                                         Perillo José S

CONFIANÇA

Chega um tempo que fica difícil confiar nas pessoas. Que seja nas pessoas Próximas Ou nas pessoas Distantes. O tempo levou o homem a se interessar mais pelas coisas e menos pelas pessoas. Aí, é cada um para si. Puxam o cabo de guerras até que este não tenha para onde se estender. O resultado... Decepção. Grande decepção. A vida, Esta segue, sempre.                                                                                                     Perillo José Sabino Nunes. Nova Xavantina-MT., 17/11/2017

BORBOLETAS E GIRASSÓIS

Tem gente que gosta de borboletas. Tem gente que gosta de girassóis. Eu gosto de borboletas e girassóis. Ambos me inspiram. Ambos me lembram da efemeridade da vida. Ontem, eu era. Hoje eu sou. Quem me testemunhou? Fora olhos invisíveis que me seguem, Ninguém mais! Segui e hoje aqui me encontro. De braços dados com a vida. Onde ela for eu vou, como o Girassol a seguir o astro errante. Como a borboleta ligeira, que não sabe o que a espera. Eu vou. Perillo José Sabino Nunes Nova Xavantina-MT., 18/11/2017.

BONDADE DE NATAL

Natal, Ano Novo. A bondade humana Parece solta no ar. As pessoas parecem se entender agora. A moça recebe Medicamentos Alimentos Água              Luz De grupos sociais/profissionais. Quanta bondade! O senhor de barbas Afaga a cabeça de crianças Que nunca mais verá! Que pena que é só agora... Amanhã, Sem medicamentos Sem alimentos Sem água Sem luz Todos fizeram tudo Pontualmente Uma vez ao ano. A fome não é assim. Agora será cada um por si Sem afagos Sem presentes Sem nada. Um alerta: Esta caridade Deve ser permanente, Pois a doença A fome A miséria São de todos os dias. De toda a vida. E não há quem subsista A este tipo de vida. A fome mata A indiferença mata O ódio mata A desesperança mata A violência mata Mas a fome mata Muito mais! Perillo José Sabino Nunes. Nova Xavantina-MT., 31 de dezembro de 2017.

A CONCHA

Olhando   a imagem de uma concha tão bela, Me vem à mente um texto de Rubem Alves. Mas por quê isto? A gente nem imagina porquê tanta beleza. A gente nem imagina que por trás de tanta beleza Haja uma história. Imagina: A origem da pérola, tão bela, Está na dor causada pela invasão de território Tão seu – e só seu! A pérola, bela surge do sofrimento-dor da ostra. Ela se defende como pode E desse sofrimento surge a pérola, tão bela. Não que a beleza sempre deva surgir do sofrimento – penso. Mas, muitas vezes, o sofrimento é premiado. A dor da ostra não está na mentira. Ela não tenta ser feliz através do sofrimento alheio. Quer apenas ser feliz, do seu modo.  Paciente. Esperando. Vivendo. E amando. Há quem diga que a felicidade não é coisa deste mundo. Só é feliz quem já o foi alguma vez na vida – nesta ou n’outra. Se alguém busca ansiosamente pela felicidade, É porque já foi feliz em outro momento. Meu co

OLHAR, OBSERVAR

O mestre olha seus alunos. Olhar é uma forma primária de entender. Ver também. Observar é mais prático. Metodológico. Científico. Compreensivo. Vamos entender tudo - uns aos outros, A natureza. Quando deixarmos de olhar, de vermos. Aí observaremos com equilíbrio e compreenderemos com razão sentimento e equilíbrio. Perillo José, Nova Xavantina-MT., 29/10/2019