Natal,
Ano
Novo.
A
bondade humana
Parece
solta no ar.
As
pessoas parecem se entender agora.
A moça
recebe
Medicamentos
Alimentos
Água
Luz
De
grupos sociais/profissionais.
Quanta
bondade!
O
senhor de barbas
Afaga a
cabeça de crianças
Que nunca
mais verá!
Que
pena que é só agora...
Amanhã,
Sem
medicamentos
Sem
alimentos
Sem
água
Sem luz
Todos
fizeram tudo
Pontualmente
Uma vez
ao ano.
A fome
não é assim.
Agora
será cada um por si
Sem
afagos
Sem
presentes
Sem
nada.
Um
alerta:
Esta
caridade
Deve
ser permanente,
Pois a
doença
A fome
A
miséria
São de
todos os dias.
De toda
a vida.
E não
há quem subsista
A este
tipo de vida.
A fome
mata
A
indiferença mata
O ódio
mata
A
desesperança mata
A
violência mata
Mas a
fome mata
Muito
mais!
Perillo José Sabino Nunes.
Nova Xavantina-MT., 31 de dezembro de 2017.
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