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OLHOS DE ÍSIS

Ísis, a zelosa A que cura A que remonta o que fora desmontado A bondosa A amorosa A esposa de Osíris A mãe de Hórus. Ísis de olhos placentes Te olhamos também Com olhos que clamam Olhai por nós, Homens sem fé Sem caminhos às vezes Sem esperanças, outras. Dirige-nos no caminho do bem, No caminho do amor Da fraternidade E da paz. Cá estamos nós À tua espera Para seguirmos s tua jornada Complacente. Paz!

NUMA NOITE... UM DIA

Uma noite sempre começa com um plano Dormir Dormir bem Ter sonhos de paz, De amor. Mas aquele sonho... ...aquele sonho foi a obra Acabada de um artista dos sonhos. Olhando o céu Passos na relva O verde das folhas O amarelo das flores Uma árvore frondosa Uma sombra Olá! Olá! Seus olhos brilhavam Ela, linda numa manhã de sol Num ambiente de paz... ... e eu... As mãos se encontram Dedos que se entrelaçam Você... Não diga nada. Apenas fica aqui. O tempo dirá mais que as palavras Os gestos Os olhos Também dirão muito. Os corpos, calmamente, se juntam Aves Insetos O vento As árvores Tudo silencia Só os corações pulsam fortes Dos lábios, que quebram o silêncio, Jorram sussurros Os ouvidos atentos captam sons Narinas arfantes, captam odores Que denunciam desejos libertos E tudo vem numa calma Grande Trazem a força dos hormônios As mãos se apertam mais Os corpos se u

TEMPO DIFÍCIL

Tempo difícil Alma em frangalhos Não pela ameaça de doença Mas pela inércia Pelas incompreensões Pelas intolerâncias pelo não ouvir Pelo não ser ouvido Pelas palavras (mal)ditas A mente e o corpo Querem e podem agir Mas existe todo um aparato Que diz “não, você não pode” Por causa dos seus rins Por causa da sua pressão Por causa da sua quase diabetes Por causa do seu coração Por causa dos seus olhos Por causa da sua mente Tempo difícil Em que falo o indevido Mas ouço o incerto Oh, Deus! Olhai-me agora. Perillo José Nova Xavantina-MT 04/04/2020

ODE Á CRIAÇÃO

                                 Busca-se a formação do Homem Às vezes do mais simples Para o mais complexo. Às vezes do mais complexo Para o mais simples. Fecho os olhos e procuro O meu aprendizado no tangenciamento Do meu corpo-espírito-alma Com o Universo-Deus. Comparo meu corpo A um microcosmo e finito Em relação ao macrocosmo Que é infinito. Para os seres infinitamente pequenos Células (cúbicas, fibrosas, achatadas)... São o limite entre o visível E o invisível (e me perco)... Aumento a dimensão do meu entender, Levanto a cabeça e noto que o infinitamente grande Também é invisível (e me perco)... Porque os meus olhos Não conseguem abarcar Num só olhar A dimensão total Das coisas que não compreendo. E como uma criança Que age por comparação Introjeto-me Em meu corpo-espírito-alma E vejo o Sol-Coração No seu movimento constante (Sístole-Díastole) Impulsionando líquido Universo afora, Num movimento constante,

A relação entre o meio ambiente e a pandemia coronavírus

Ricardo Carvalho Desembargador do TJ-SP O mundo parou. Os humanos estão recolhidos e amedrontados. A economia preocupa e há quem diga que o ‘day after’ será mais difícil que o dia de hoje. Digladiam-se, ao invés de convergir, os que defendem a proteção da vida (isolamento social, redução de atividades) e os que defendem a proteção da economia (continuidade das atividades econômicas, proteção do emprego e da renda, proteção do trabalhador informal). Os cientistas buscam a origem da epidemia, vacinas que evitem e remédios que curem a doença: uma febre, mal estar, tosse seca que pode evoluir para uma séria pneumonia, bloqueio dos pulmões e morte por insuficiência respiratória. A doença é transmitida por contato pessoal, de pessoa a pessoa; e a rapidez com que se espalhou pelo planeta, país a país, e com que contaminou em poucos dias boa parte da população, surpreende. Qual a relação da Covid-19 com o meio ambiente? Não tenho em mãos estudos científicos, trabalhos acadêmicos ou o

Pandemia - Drª Giselle Fachetti

Estive pensando, como estamos enfrentando essa crise causada por uma pandemia? Estamos inseguros e assustados?  O que está acontecendo? Nunca vivemos algo parecido! Na realidade a história da humanidade mostra que já vivemos sim,  situações iguais e, até muito piores. Não como indivíduos, não na presente encarnação. Vivemos tais circunstâncias como seres espirituais eternos que já encarnaram diversas vezes na terra, por isso, devemos olhar para nosso passado esquecido e devemos procurar aprender com ele. Não me refiro a complexos exercícios de regressão, refiro-me a explorarmos os relatos históricos, a visitarmos os arquivos sobre a história da humanidade. Voltemos aos tempos em que ainda éramos semisselvagens. A nossa segurança e sobrevivência dependeu da vida em bandos e mais tarde em aldeias. Depois, já civilizados, mas ainda na antiguidade, construímos grandes cidades, cujas grossas muralhas nos defendiam dos povos inimigos. As pragas e epidemias são tão ant