Ela me sorri sempre
E eu nunca sei quem é.
Supersticioso, rezo,
Pois acredito nas coisas
Divinas.
E ela
é divina...
Linda
como uma flor
Que se
desabrocha
Nas
manhãs,
Orvalhada...
Mais gostoso que vê-la
É sonhá-la em meio
Às minhas noites
angustiosas.
Ela
caminha
À
minha frente às vezes
E
sabe que eu fico
A
olhá-la.
Ela
sabe-se linda
E
usa isso
Como
artifício
Para
mexer com a minha libido...
Onde
chegaremos?
Não sei.
Onde quer que cheguemos,
Será ótimo,
Pois o Criador de tal Obra
Não a criou para
Ficar no sofrer
Por
lugares
Nunca dantes frequentados.
O Criador criou
A mim e a ela para esse
Caminhar
Debochado
E esse olhar de cachorro
Faminto
Que
tenho por ela,
Quando
se exibe,
Bela,
bela, bela...
Conquistar o mundo
Qual Dom Quixote de La Mancha
E Sancho Pança,
Trazer-lhe
Todos os louros
Das conquistas
Ocorridas
nos mais
Longínquos rincões
Deste mundão
De meu Deus,
E depois...
Depois,
Amar,
Amar
como uns desvairados,
Como
os gatos nos telhados,
Fazendo
ruídos,
Os
mais loucos,
Rir,
Gritar,
Zombar um do outro,
Depois,
Descansar,
Felizes, felizes da vida...
Oh, trem bão, meu Deus!!!...
Perillo José Sabino Nunes
Nova Xavantina-MT., 26/01/1999
Comentários
Postar um comentário