Pular para o conteúdo principal

CORAÇÃO




Corações parecem cessar seus movimentos.
Oh, meu Deus, o que é isto?
Parece doer.
E minha mãe dizia que coração não dói.
Se dói, adeus, meu filho!
Mas, por que isto, então?
Há tantos motivos, criança...
Biológicos
E espirituais.
O coração parece doer
De saudade de alguém
Que longe está
... no mundo dos Espíritos...
... é quase certo.
Dói pelas culpas de outros tempos...
... tu nem te lembras,
Mas elas existem.
Existem sim!
Vez ou outra você é lembrado
Em Espírito disso.

Caminha comigo.
Me dá a sua mão.
Junte-se a mim na eliminação
De tantas culpas,
Tantas tristezas,
Tantos ódios,
Tantos rancores,
Tantos-Tantos
Existentes dentro de nós.

Me dá sua mão.
Firmemo-nos um no outro
E fortaleçamo-nos na
Fé,
Amor,
Caridade,
Carinho,
Afeto.

Passaram-se milênios infindáveis.
Agora virão milênios sem fim.

Coragem.

O caminho é todo nosso.
Deus à frente.
Jesus conosco
E a espiritualidade
Nos apoiando.





Perillo José
Casa Espírita Caminho de Luz
16h50
Nova Xavantina-MT
06/02/2020

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

A CONCHA

Olhando   a imagem de uma concha tão bela, Me vem à mente um texto de Rubem Alves. Mas por quê isto? A gente nem imagina porquê tanta beleza. A gente nem imagina que por trás de tanta beleza Haja uma história. Imagina: A origem da pérola, tão bela, Está na dor causada pela invasão de território Tão seu – e só seu! A pérola, bela surge do sofrimento-dor da ostra. Ela se defende como pode E desse sofrimento surge a pérola, tão bela. Não que a beleza sempre deva surgir do sofrimento – penso. Mas, muitas vezes, o sofrimento é premiado. A dor da ostra não está na mentira. Ela não tenta ser feliz através do sofrimento alheio. Quer apenas ser feliz, do seu modo.  Paciente. Esperando. Vivendo. E amando. Há quem diga que a felicidade não é coisa deste mundo. Só é feliz quem já o foi alguma vez na vida – nesta ou n’outra. Se alguém busca ansiosamente pela felicidade, É porque já foi feliz em outro momento. Meu co

DEUS DE PACIÊNCIA E AMOR

Dá-nos a vida que merecemos, dizemos nós. Dá-nos forças para o nosso fardo, pensamos nós. Coloca em nossas mentes a Tua mente. São estes os pensamentos emitidos. Erguido o corpo para a lida diária, A vida que merecemos e pedida é esquecida E lutamos pela vida que queremos, diferente da primeira. Erguido o corpo para o trabalho, Jogamos longe o fardo que é nosso E nos apropriamos de outro mais leve, Possível de conduzir por ombros estreitos. Erguido o corpo, limpas as mãos de todas as manchas, Nossas mentes se afastam da mente solicitada... Já não a queremos, pois o mundo é prático demais. Melhor ser prático também e esquecer os acordos feitos. Orações... orações... orações... Mas temos pressa E o tempo de Deus é lento. Então caminhamos no nosso ritmo E amanhã, joelhos ao chão, Mãos postas, Olhar contrito, Voz “embargada” Novos pedidos.                                                                         Perillo José S

Olhando a Lua sobre um fundo obscurecido e pensando

Tantas poesias feitas Tantos corações se expressam Através dela, por séculos Tantos olhos já choraram Tantos lábios lamentaram Tendo a poesia como instrumento Os pés se movimentam a caminhar E o caminhar faz com que Distâncias se encurtem E a poesia É o caminho que leva ao coração Todos os caminhos pensam encontros Que sempre lembram felicidade Mas algumas vezes a felicidade Não é paciente A paciência é algo que foge Como cavalo bravo Ao observar que o tempo É longo, demorado E quase nunca tem a mesma Importância para todos O verão vem e vai Nele está o tempo Ao vir, traz o teu cheiro Ao ir, leva sinais da minha saudade. Mas nesse ir e vir Fica a angustia do intervalo. Sempre o intervalo. O Sol, astro poderoso Lança seus raios sobre nós Nos viramos para receber luz De um lado e outro Nesse momento, as palavras. Ah, as palavras! Às vezes elas são vespas vorazes Outras vezes são aqueles insetinhos Amar