O que senti quando li “A máquina de fazer espanhóis”, do escritor português Valter Hugo Mãe yanna duarte É impossível ler sem pensar em nossa própria velhice e o que nos aguarda com ela. O romance de Valter Hugo Mãe se tornou um grande presente que adquiri. Mais atual e a utêntico impossível, conta a história de um barbeiro que aos 84 anos, com a morte de sua amada esposa — uma das poucas pessoas a quem nutria um amor genuíno e devoção — vai morar em um lar para idosos. O “Feliz Idade”, que conta com 73 moradores com vistas diferentes. Os que moravam na ala esquerda — sobreviviam com a ajuda de aparelhos e já não respondiam a si mesmos — , passavam seus dias com a lembrança presente da morte personificada na visão de um cemitério, à qual tinham acesso de suas janelas. Os da ala direita — não tão maus quanto os primeiros, pois ainda possuíam algumas vontades, mas não menos perseguidos pela morte — tinham acesso à visão de um jardim. Por falar na forte presença da morte, tão certa co
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